segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

NÃO SEI SE É VERDADE, MAS EM TODO CASO...

Recebi esta mensagem pela internet, não sei ao certo se funciona de fato, mas não custa nada informar, vai que dá certo...não é?....Mas lembro que falar no 156 é muito mais difícil do que ser pego no rodízio....
Se você estiver preso em um congestionamento e tiver certeza de que não vai conseguir sair dele a tempo de evitar o horário do rodízio, ligue para 156, identifique- se, dê a placa do seu carro, o local onde está e informe o operador da sua dificuldade. Ele irá anotar (e gravar) os dados e lhe passará um número de protocolo. Anote-o.. Se você receber uma multa por ter infringido a lei do rodízio naquele dia, faça uma defesa e mencione o número do tal protocolo. A multa será cancelada!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mais um grande conglomerado

Na matéria passada eu havia alertado para um movimento no Brasil da criação de grandes conglomerados, a compra da Odontoprev pelo Bradesco e à aquisição da Medial/Amesp por parte da Amil, foram o pano de fundo para esta afirmação.
Ocorre que agora o grupo liderado por Abílio Diniz, segundo a folha de São Paulo, adquiriu o controle acionário das Casas Bahia, tornando-se assim o líder e maior conglomerado varejista nacional.
Chamo à atenção para a criação de empresas gigantescas com grande poder de decisão e de formulação de preços e conceitos, um movimento perigoso, e não se assustem com a notícia de que a Rede Walmart adquiriu o controle da Rede Carrefour nos próximos dias.
Vejam a notícia veiculada hoje:
O Grupo Pão de Açúcar e a Casas Bahia anunciam fusão de operações nesta sexta-feira. É um dos maiores negócios financeiros do ano no país e aponta mudanças no setor varejista. Os grupos convocaram coletiva de imprensa para as 11h, a fim de detalhar o negócio.

Segundo a Folha Online apurou, o processo de fusão será de "longo prazo". Ou seja, a princípio os dois conselhos vão interagir com igual poder.

Segundo o último balanço do grupo da família Diniz, a empresa teve lucro de R$ 171 milhões no terceiro trimestre do ano, com expansão de 156,7% ante o mesmo período do ano passado. As vendas nesse período somaram R$ 6,151 bilhões, com alta de 39,6%.

Em junho, o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra da Globex Utilidades, dona da rede Ponto Frio, que era, até então, a segunda maior no segmento de eletroeletrônicos do país, atrás apenas da Casas Bahia. Com a aquisição, o grupo Pão de Açúcar, que inclui a bandeira de mesmo nome, além de Extra, CompreBem, Sendas e Assai, recuperou a liderança no varejo brasileiro, que era ocupada pelo Carrefour.

domingo, 29 de novembro de 2009

Os sete principais erros no pagamento do IR

A maior parte dos equívocos que levam os contribuintes à malha fina ou ao pagamento de multas é cometida bem antes da época de declaração.
Esta é a informação do repórter Thiago Bronzatto da Revista Exame.
A declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2010 só começa em março do próximo ano, mas pensar nela desde já pode evitar que aconteçam alguns deslizes recorrentes que podem levar o contribuinte à temida "malha fina" da Receita Federal, um processo de fiscalização em que o contribuinte é intimado a comprovar as informações fornecidas. Neste caso é importante o profissional liberal estar atento aos recibos declarados, cruzando principalmente com sua declaração anual, por esta razão que reforço que o lucro presumido é infinitamente melhor.
Segundo o supervisor nacional do IR na Receita, Joaquim Adir, o aumento da fiscalização nos últimos cinco anos fez com que o número de declarações pendentes detectadas pela Receita crescesse cerca de 40%. Boa parte desses contribuintes não cai na malha fina por má-fé ou tentativa de sonegação. "Muitas pessoas erram por não saber as regras do Imposto de Renda", diz Adir. "E, para 2010, estamos aprimorando ainda mais o nosso sistema informático de avaliação.", ou seja, estaremos mais atentos aos cruzamentos de todos os passos do contribuinte, principalmente aqueles inscritos em programas de incentivo do governo visando o aumento das emissões de notas fiscais.
O advogado tributarista Samir Choaib, sócio do escritório Choaib, Paiva e Justo, alerta que muitas vezes um equívoco pode levar a uma enorme dor de cabeça para o contribuinte. "Conheço gente que, devido a um erro na declaração, foi multado em 200 mil reais", conta Samir. Veja abaixo os sete erros mais comuns cometidos por pessoas físicas na declaração do IR:
1 - Ações na bolsa - Desde 2005, a Receita criou uma alíquota de 0,005% sobre operações de venda na BM&FBovespa - o percentual poderá ser ressarcido quando o valor de venda for inferior ao do da compra do papel. Essa tributação não gera uma arrecadação representativa para o governo, mas serve para que os auditores tenham informações sobre quem negocia papéis em bolsa e possam identificar os sonegadores. Neste ano, 1.481 investidores, responsáveis por movimentar 81 milhões de reais na bolsa em 2008, tiveram de passar pela malha fina e comprovar os seus rendimentos. "Qualquer pessoa que ganha cinco mil reais na bolsa tem que preencher a declaração", destaca Choaib. Toda vez em que o investidor vender mais de 20 mil reais de ações em um único mês, ele terá de arcar com uma alíquota de IR 15% sobre o lucro a ser pago no mês seguinte às transações. Em casos de day trade (compra e venda de um papel no mesmo dia), a tributação será de 20%, sendo 1% descontado pela própria corretora e deduzido direto no IR. Se o investidor comprar 24 mil reais de papéis e vendê-los por 26 mil reais, por exemplo, a alíquota (tanto para operações comuns como para day trade) incidirá sobre os dois mil reais de lucro. Em situações de prejuízo, o valor perdido nas operações poderá ser deduzido posteriormente. Ou seja, se as ações forem compradas por 100 mil reais e, depois, vendidas por 20 mil reais (totalizando um prejuízo de 80 mil reais), ao obter um lucro de 90 mil reais em operações futuras (sem prazo determinado) a mordida do Leão será apenas sobre os 10 mil reais do lucro líquido (já descontado o prejuízo inicial). Vale lembrar também que os custos com corretagem poderão ser deduzidos na declaração. Temos que ter a consciência de que as operações da Receita Federal estão cada vez mais sofisticadas, o que para o país é de extrema importância, pois melhora a competitividade entre as empresas, desestimula a sonegação, pela que os nossos políticos não acompanham esta evolução e não nos dão o retorno pelo que arrecadamos.
2 - Imóveis com a finalidade de aquecer o mercado imobiliário, desde 2005 a Receita Federal isenta a pessoa física de pagar alíquota de 15% sobre o ganho de capital obtido com a venda de algum imóvel caso ela compre outro imóvel residencial (não inclui salas de escritórios ou terrenos, portanto) no prazo de até 180 dias - pode ser de valor inferior ao imóvel vendido. Por exemplo: se alguém compra um apartamento por 150 mil reais e, depois de dez anos, o revende por 250 mil reais, o proprietário teria de pagar uma tributação de 15% sobre os 100 mil reais ganhos na transação. Mas, se a pessoa utilizar os 250 mil reais para comprar outro imóvel, estará isenta do IR. O uso desse benefício só poderá ser feito uma vez a cada cinco anos. Outra isenção geralmente deixada de lado na hora de declarar é a que permite ao proprietário vender o seu único imóvel de até 440 mil reais sem ter que pagar qualquer alíquota sobre o ganho de capital. Esse benefício, no entanto, só é válido para quem não vendeu imóvel durante cinco anos, explica Mauro Gallo, professor e pesquisador do Núcleo de Estudos em Controladoria e Gestão Tributária da Fipecafi-USP. Há também um meio de conseguir isenção sobre vendas de imóveis (ou terrenos) avaliados em até 35 mil reais. Ou ter sociedade sobre um imóvel de até 70 mil reais, dividindo o valor total em duas partes iguais. Quanto à declaração de benfeitorias, que eleva o valor do imóvel e ajuda a reduzir o imposto a ser pago em caso de venda, ela só será aceita se agregar valor à propriedade – como, por exemplo, construir uma nova edícula. Portanto, pintura não conta. Vale lembrar que a isenção é para a compra de outro imóvel, todo e qualquer ganho financeiro é considerado rende, e assim passível de aplicação das alíquotas de acordo com a Lei.
3 - Fundos de previdência o primeiro passo é escolher entre PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Depois, o contribuinte terá que optar pela tabela progressiva (a mesma usada para calcular o IR na fonte todo mês) ou pela regressiva, cuja alíquota maior é de 35%, reduzindo cinco pontos percentuais da alíquota do IR a cada dois anos (a partir de dez anos, a alíquota passa a ser de 10%). Dependendo das escolhas feitas acima, o investidor poderá ser abocanhado cruelmente pelo Leão. Há alguns gerentes de banco que, logo de cara, oferecem os fundos de PGBL como uma opção de aplicar em dezembro para escapar de tributações. São indicados porque permitem o desconto de até 12% da renda bruta tributável para quem declara no modelo completo. Por exemplo: se a renda bruta anual for de 100 mil reais, o contribuinte poderá abater até 12 mil reais das contribuições feitas ao PGBL. Para aproveitar esse benefício, muita gente aplica nesses fundos em dezembro para lançar isso na declaração do ano seguinte. Mas, na verdade, essa solução só adia o pagamento de IR para o dia de resgate do valor investido. Se forem aplicados 24 mil reais e, depois de certo tempo, o investidor resgatar 30 mil reais, ele pagará alíquota de 27,5% não apenas sobre o ganho de capital mas sobre todo o montante investido. Os fundos de VGBL, indicados para quem usa o modelo simplificado de declaração (cujo desconto-padrão é de 20%), não permite deduzir a aplicação do IR. Porém, quando receber o benefício, o contribuinte só pagará 15% sobre o rendimento obtido. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor será o imposto pago no resgate. "Grosso modo, os fundos de VGBL são recomendados para o empresariado, enquanto os de PGBL são melhores para aposentados e assalariados", resume Gustavo Moral, coordenado do curso de direito tributário da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo. A movimentação financeira ao final do ano tem que ser vista e pensada no longo prazo, para corrermos os riscos declarados pela reportagem, no entanto a recomendação é para que não se mexa nesta aplicação, pois com o tempo o desconto será muito mais vantajoso.
4 - Negócios no exterior se um Imposto de Renda já dá dor de cabeça, imagine dois. De maneira geral, isso acontece com algumas pessoas que vão morar (ou trabalhar) fora do país e se esquecem de avisar a Receita Federal, ficando sujeita a dois IR - um no Brasil e o outro no país estrangeiro. Para quem planeja ficar mais de um ano fora do Brasil, é necessário avisar a Receita. Depois desse período, caso o visto de permanência seja prolongado, é recomendável que se faça uma "declaração de saída definitiva". Apesar do nome, não é um documento que atesta o exílio. O CPF continua o mesmo - só que inativo. Para quem tiver bens no exterior ou pagar qualquer tipo de imposto, poderá abater na declaração, desde que o país que passou a abrigar o contribuinte tenha um tratado internacional de bitributação com o Brasil. Ao todo, são 25 países que têm acordo: Áustria, Argentina, Bélgica, Canadá, Chile, China, Coréia, Dinamarca, Equador, Espanha, Filipinas, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Israel, Itália, Japão, Luxemburgo, Noruega, Portugal, República Eslováquia, República Tcheca, Suécia, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Esses três últimos têm aliança de reciprocidade com o Brasil. Ou seja, leis próprias que permitem ao estrangeiro abater o valor gasto em impostos (corrigidos de acordo com a variação do câmbio) longe de sua terra de origem. Há cinco anos, um jogador de futebol que não teve seu nome revelado vendeu um apartamento em Miami no valor de 502 mil reais. Como o seu contador se esqueceu de incluir a operação na declaração, foi tributado 10% no valor da venda. Hoje, com correções e juros, a multa chegou a um milhão de reais. Vale lembrar que qualquer patrimônio em outro país, cujo valor superar 100 mil dólares, deverá ser declarado à parte diretamente para o Banco Central.
5 - Pensão O contribuinte poderá deduzir do Imposto de Renda as despesas com pensões alimentícias desde que haja homologação judicial ou acordos registrados em cartório. Se uma pessoa física ganha 10 mil reais e paga 3 mil reais de pensão para a ex-mulher e para os filhos, caberá à beneficiada pagar o IR sobre o valor recebido. Já o marido poderá pedir a restituição do dinheiro retido na fonte para evitar a bitributação. Por outro lado, se uma mulher tem outra fonte de renda e recebe do ex-cônjuge um total de três mil reais de pensão, dividindo entre ela e os dois filhos, para evitar a mordida do Leão deverá fazer com que cada um dos filhos declare IR, mesmo que eles tenham um ano de idade. Assim, ambos os filhos terão uma renda de 12 mil reais anuais, o que é considerado isento do IR.Como podemos ver, as Leis são rígidas, mas podem ser utilizadas também a nosso favor, pasta termos a concentração necessária e analisar cada detalhe, o que às vezes nos parece ruim na verdade pode nos dar alguma vantagem. Agora é sempre bom lembrar, não deixem de pagar a pensão...senão .......
6 - Dependentes não adianta incluir vários dependentes na declaração como forma de aumentar a restituição do imposto. A Receita é rigorosa no cruzamento de informações armazenadas em seu sistema. Portanto, são permitidos somente nos seguintes casos: filhos (ou enteados) até 21 anos de idade (ou 24 anos, desde que esteja cursando ensino superior ou escola técnica de segundo grau); irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem a guarda dos pais e de até 21 anos (ou 24 anos se estiver estudando e em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho); pais, avós e bisavós que, em 2009, tenham recebido rendimentos (tributáveis ou não) de até 16.473,72 reais; sogros desde que seja feita uma declaração de IR conjunta do casal; companheiro(a) com quem o contribuinte viva junto há mais de 5 anos ou com quem tenha filhos. Os gastos com dependentes podem ser abatidos no limite de até 1.434,59 reais mensais para cada um. Outro deslize bastante comum é incluir na declaração um dependente que seria isento de IR. Por exemplo: o pai aposentado de um contribuinte, cuja renda anual é de 30 mil reais, será isento se a sua única fonte de renda, a aposentadoria do INSS, totalizar 12 mil reais. Nessa situação, só será uma boa opção para deduzir do IR se o dependente tiver despesas médicas suficientes para diminuir a tributação. Caso contrário, o contribuinte terá que pagar alíquota de 27,5% sobre 42 mil reais (30 mil reais de renda própria mais 12 mil reais do pai aposentado). Vale lembrar também que, depois dos 65 anos, a renda mensal de até 1.600 reais é isenta de Imposto de Renda. Não adianta rechear a declaração de dependentes, os cruzamentos são rigorosos e sofisticados, a Receita esta atenta e o controle é rigoroso, em muitos casos é bem melhor que cada um declare em separado, uma isenção pode ser muito mais interessante que uma junção de dependentes, o que pode acarretar em aumento de importo a pagar.
7 - Recibos médicos Apesar de ser ilimitada a declaração de gastos com saúde, a Receita está cada vez mais rigorosa para devolver esses valores aos contribuintes. Para evitar fraudes, o Leão agora obriga o médico a também declarar o CPF do paciente e verifica se há incongruências entre as declarações. Segundo Gleubert Coliath, chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP, quem tem gastos muito altos com saúde demora a ser restituído. "A Receita tenta detectar qualquer tipo de discrepância com o volume de rendimentos declarado", diz Coliath. Por isso, é recomendável pagar a consulta com cheque - ou guardar o comprovante de débito ou crédito- para que o consumidor possa ter uma prova da despesa. Os custos extras com internação (remédios tomados ou enfermeiras particulares) devem ser incluídos na fatura do estabelecimento hospitalar. Temas constantes em nossos cursos, o recibo é o reverso da moeda, ele funciona nas duas pontas, e não é incomum o profissional "negociar" com seu cliente (neste caso ele deixou de ser paciente) e oferecer, ou ceder um desconto em troca, mas no início o ano fiscal e a aproximação da data de acertarmos as contas com o leão, ele (o "impaciente" porque não quer esperar nem um minuto) vêem cobrar o seu recibo e esquecendo assim o que foi negociado, trazendo assim duplo prejuízo ao profissional que deverá arcar com o recibo e pagamento de importo e ainda ficar sem o valor merecido pelo serviço, não há como fugir desta situação, não há mais como "inventar", por esta razão o consultório empresa, ainda é a melhor solução, como amplamente debatido em nosso curso no CETAO.
Espero que tenham proveito destas dicas da revista exame, pois é melhor nos prevenirmos, já que uma vez "convidados" pela Receita para comprovarmos nossas informações declaradas, significará no mínimo uma bela multa, uma evidência sem sentido e o pior a obrigatoriedade de irmos até o posto fiscal apresentar nossa declaração ao colaborador da Receita, isso pelos próximos cinco anos. Existem formas legais de se regularizar as emissões de recibos sem a necessidade de sonegação, mesmo porque a grande maioria trabalha com convênios e os impostos já são retidos na fonte. A orientação é a melhor opção.

sábado, 21 de novembro de 2009

UM NOVO MOVIMENTO NO MERCADO DE SAÚDE

Mais uma fomos pego de surpresa, bem ao menos os mais desavisados, estas duas reportagens postadas hoje (retiradas da Revista Exame – próxima edição), nos dá uma noção de como se portará o mercado de planos de saúde no Brasil.

E não se espantem se acordarem com a notícia que a Rede Carrefour foi adquiria pela Wal-Mart.

Se nos Estados Unidos o movimento é de Universalização, por aqui a coisa parece seguir um movimento diferente, o posicionamento estratégico se desenha de forma clara e precisa.

Como podemos ver a primeira reportagem trata apenas da transação, ou seja, do prêmio pago por ação ordinária (que dá o direito de participação nas decisões da empresa) e da oferta pública que será encaminhada para recompra das ações ainda em mãos de minoritários.

Também trata de maneira superficial da necessidade de aprovação por parte das entidades reguladoras o que não será problema, vejamos o caso da compra da Chocolates Garoto pela Nestlé, não foi autorizada e o processo ainda corre na justiça, seja como for não haverá impedimento nesta transação.

O fato é simples, a Medial passou por uma ação de expansão se posicionando para a baixa renda, patrocinou um dos clubes de futebol mais populares do país e sacrificou suas operações e margens para vender planos ao seu público-alvo, na segunda reportagem fica claro isso, e a situação se desenhava da seguinte forma, ou arruma ou quebra, mais veio à segunda opção vende e com sobra.

Bem, todas as análises foram feitas pelo foco da gestão econômica, onde a valorização e o ganho de musculatura por parte da Amil passa a ser considerável, mas o que nos chama a atenção é que na segunda reportagem diz que haverá necessidade de melhorar a precificação, traduzindo reajustar preços, o que significa possíveis exclusões, ou no mínimo “desnatamento” (como dizem os profissionais de marketing) que aponta a uma segmentação por público-alvo.

E isso é extremamente preocupante, pois o que já não estava bom poderá passar a ser ruim, vejamos as causas: Como foi publicado houve um pagamento de um prêmio não esperado pelo mercado, resultando no aumento das cotações por ações (valorização), deixando mais caras as futuras aquisições, o outro ponto é a diferença de rentabilidade de operações das empresas, outro fato relevante é que ambas ainda passam por um processo de fusão pelo lado a Amil, Amico e a Blue Life e pela Medial Amesp.

Todo este processo pode e deve afetar o setor prestador de serviços, particularmente a parte da odontologia, que é vista como complementar do pacote de venda do plano, sendo que a todos caberá uma significativa contribuição, falando em termos estratégicos na planificação financeira, corte de custos com redução de repasse e aumento na fiscalização e análise de procedimentos ampliando as glosas.

É preciso lançar um olhar, mais criterioso sob o aspecto estratégico nesta e nas demais movimentações dos setores de saúde, Bradesco e Odontoprev e agora Amil e Medial, estamos passando por um movimento de criação de conglomerados gigantescos que passam a direcionar os destinos de um segmento inteiro. Chamo a atenção para estes movimentos, todos nós sentimos quando os bancos se unem, mas não prestamos atenção quando as empresas de saúde resolvem juntar forças e canalizar o acesso a saúde. Pensemos nisso.

Fusão Amil-Medial agrada mercado, mas envolve desafios

Amil vai ampliar sua base de consumidores e tornar a Medial mais eficiente, mas precisará absorver rapidamente os ganhos de sinergia.
A compra da operadora de planos de saúde Medial pela Amil, anunciada nesta quinta-feira, pode aumentar a eficiência de ambas as companhias e abrir caminho para uma consolidação maior do setor, segundo analistas de duas corretoras que acompanham a Amil. No curto prazo, porém, a empresa precisa provar que é capaz de digerir os ganhos de sinergia que a aquisição pode trazer num prazo que compense o valor pago pela transação, visto como relativamente alto.
A visão mais positiva sobre a compra vem do analista da corretora do Santander, Daniel Gewerh. Responsável pela cobertura das empresas do setor de saúde, ele afirma que o principal benefício para as companhias é a possibilidade de a Medial melhorar seus processos de precificação dos planos de saúde comercializados, ao adotar os padrões da Amil.
Segundo o analista, a Medial praticava preços abaixo da média de mercado para alguns produtos como forma de conquistar clientes da concorrência, mas amargava prejuízo nessas operações. No longo prazo, a empresa saía muito prejudicada pela estratégia.''Nesse setor, a precificação é fundamental, é o ponto mais importante desse negócio'', afirma.
A aquisição também pode melhorar os índices de sinistralidade da Medial - ou seja, reduzir os gastos da empresa com serviços de saúde - e gerar economia com a diluição dos custos administrativos.
Para a Amil, por sua vez, o negócio amplia a base de clientes e fortalece a capacidade de distribuição no mercado paulista, o mais importante do país. A fatia da empresa em São Paulo vai praticamente dobrar, dos atuais 7,9% para 15,1%.''Essa compra se encaixa perfeitamente na estratégia da Amil. Ela adquiriu a empresa que precisava adquirir'', diz Gewerh.
Consolidação em andamento

O analista do Santander acredita que o negócio também aumenta as chances de a Amil se tornar a grande consolidadora do mercado de saúde, a partir da aquisição, em médio e longo prazo, de outras concorrentes. Alguns dos negócios mais importantes do setor nos últimos cinco anos foram protagonizados pela Medial, ao comprar a Amesp, e pela Amil, ao adquirir a Amico e a Blue Life.
Com uma base maior de clientes e a amplia liderança de mercado, a Amil ganha condições de acelerar o processo de consolidação em curso no setor desde o início da década. Segundo Gewehr, o Brasil contava com 2.273 operadoras de planos dentais e de saúde, no ano 2000, ante 1.273, ao fim do primeiro semestre de 2009.

A situação financeira da
Amil, também é favorável. Capitalizada pela abertura de capital promovida em 2007, a companhia contava com 1,1 bilhão de reais em caixa antes da aquisição. Pelos 51,9% das ações da Medial a companhia vai desembolsar 612 milhões de reais, o que deixa uma folga significativa para que a empresa tome fôlego e volte às compras, sem contar a possibilidade de um aumento na alavancagem, que poderia ser executado com relativa facilidade, na opinião de Gewerh.
Dificuldades da operação

Para a Fator Corretora, porém, a Amil. pode esbarrar justamente na incapacidade de absorver as concorrentes que ela adquire. Em relatório assinado pelo analista Iago Whately, a corretora diz que a aquisuição será positiva para a Amil do ponto de vista comercial, mas alerta que a companhia ''tem mostrado dificuldade em integrar os processos e capturar as sinergias de outros ativos adquiridos''.

Na aquisição desta quinta-feira, o risco fica ainda mais evidente por causa das dificuldades que a Medial atravessa, em função da ''falta de capacidade da rede própria e da ineficiência de seus processos internos''.
Whately afirma também que a carteira de clientes da Medial é de baixa qualidade e lembra que, segundo as regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais, os reajustes de preços são definidos pela agência e as operadoras não podem cancelar os contratos.

Isso aumenta o desafio da Amil por indicar que a sinistralidade da Medial só vai convergir para os níveis da empresa compradora após a reestruturação das operações, o investimentos em hospitais e - o que é mais difícil - a mudança no perfil da carteira de clientes da Medial.
Segundo o analista, como o valor oferecido pela Medial (17,2066 reais por ação) já pressupõe que a compradora será capaz de capturar os ganhos de sinergia do negócio, a Amil corre o risco de perceber que pagou caro pela concorrente, caso demore demais para digerir o novo ativo.

A proposta de compra da Amil embutiu um prêmio de 17% em relação à cotação dos papéis da Medial no dia anterior ao fechamento do contrato (14,70 reais). A reação inicial do mercado foi basante positiva. As ações ordinárias da Amil subiram 10,41% nesta quinta-feira enquanto as da Medial avançaram 11,50%.

Amil compra controle da Medial por R$ 612 milhões

Empresa vai pagar um prêmio de 17% sobre a cotação das ações da rival

A operadora de planos de saúde Amil comprou uma de suas maiores concorrentes, a Medial. A empresa anunciou a aquisição de 36,22 milhões de ações ordinárias (com direito a voto), o que corresponde a quase 52% do capital total.
Pelos papéis, a Amil, vai pagar 612,5 milhões de reais, ou 17,2066 reais por ação. Isso representa um prêmio de 17% em relação à cotação dos papéis no fechamento da bolsa nesta quarta-feira (14,70 reais). Os papéis tiveram forte procura no início do pregão desta quinta e abriram negociados a 16,60 reais, em alta de 12,93%. Já as ações ordinárias da Amil. subiam 9,15%, para 13 reais.

A operação consolida a posição de liderança da Amil no mercado brasileiro de planos de saúde. Com o negócio, a fatia de mercado da Amil. no Estado de São Paulo, o mais rico do país, quase dobra, dos atuais 7,9% para 15,1%. Em todo o Brasil, a fatia salta de 6,2% para 10,1%, atingindo 4,2 milhões de beneficiários em saúde e outros 986 mil em planos dentais.

Há vários meses o mercado especulava sobre a aquisição da Medial pela Amil. No ano passado, EXAME antecipou que as duas empresas negociavam uma fusão.

A Medial sempre negou a existência das conversas, mas em outubro os rumores voltaram a circular devido à saída de Emílio Carazzai da presidência da empresa. Sua substituição pelo executivo Henning Von Koss foi interpretada no mercado como um sinal de que a Medial poderia ser alvo de aquisição.

Como a Medial faz parte do Novo Mercado da BM&FBovespa, os minoritários terão direito de vender suas ações à Amil nas mesmas condições oferecidas aos controladores (R$ 17,2066 por papel). A empresa já informou que fará a oferta pública para a recompra de todos os papéis da Medial, que, se bem-sucedida, levará a sua saída da Bovespa.

O negócio ainda precisará ser aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta o setor de planos de saúde no Brasil. Além disso, terá de ter o aval dos órgãos de defesa da concorrência brasileiros.


sábado, 31 de outubro de 2009

SP quer instalar chips em veículos para substituir radares

Todo governo tem por objetivo ajudar ao cidadão. Correto? Nem sempre, no caso do nosso governo municipal (assim como o estadual e federal) tem por objetivo viver cada vez sob dependência do cidadão.

A imaginação fértil na criação de taxas e impostos e a voracidade na arrecadação faz com que nós contribuintes sejamos cada vez mais punidos do que recompensados (mesmo que todo poder emana de nós mesmos).

Agora a mais nova idéia é a instalação de um chip capaz de monitorar o condutor em todos seus passos, e logicamente aplicar-lher a punição que a autoridade lhe impor, inclusive, como a própria reportagem diz, a possibilidade (e quando eles dizem possibilidade você já sabe que é possível mesmo) da implantação de sistema de pedágio, mas quando será que iremos receber do estado o nosso direito? Quando seremos indenizados, não pela vergonhosa forma de pagamento por precatórios, pelos atrasos incorridos em nossos compromissos pela notória incompetência de quem administra a nossa cidade, estado e páis?

Isso sem contar a vergonha da saúde, educação e segurança. Bem, segue abaixo a reportagem da Folha de São Paulo:


O secretário municipal dos Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes, informou que a prefeitura pretende instalar chips nos mais de 6 milhões de veículos da cidade, para monitorar a velocidade dos condutores e substituir os radares em 2011. A informação é da Folha de S.Paulo.

Segundo ele, o monitoramento será feito por antenas que mapearão 100% das vias da cidade. "Com essas antenas, não haverá necessidade mais de instalação de novos radares, porque elas poderão funcionar como radares para velocidade, para leitura automática de placas, para determinar que numa determinada via naquele momento só possam passar caminhões", afirmou.
Moraes afirmou ainda que o novo sistema poderá desafogar o tráfego. "Hoje, quando tem uma blitz, há necessidade daquele afunilamento, de ir parando carro por carro. Esse sistema, já com uma distância razoável, vai apontar qual é o veículo que está irregular, seja irregularidade administrativa ou irregularidade penal, veículo furtado ou roubado", disse o secretário.

Ele também afirmou que não há motivos para preocupação com relação ao sigilo das movimentações do proprietário do veículo. "Não há a mínima possibilidade de o operador que verifica o tráfego de veículos saber instantaneamente qual é o proprietário daquele veículo. Há uma série de codificações", disse. "Esse é um ponto para a população ficar absolutamente tranquila."

O secretário ressaltou que a prefeitura arcará com o custo de instalação dos chips. O prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), disse que a nova tecnologia permitirá a instalação de pedágios urbanos, mas disse que isso não vai ocorrer. "Nas cidades que quiserem implantar o pedágio, é evidente, é uma tecnologia que pode ser usada. Na cidade de São Paulo, não haverá pedágio urbano", afirmou.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bradesco vai compartilhar controle da OdontoPrev

Bradesco vai compartilhar controle da OdontoPrev

SÃO PAULO (Reuters) - Após uma tentativa fracassada de participar da recente consolidação no ramo de seguros, o Bradesco fechou acordo para assumir 43,5 por cento da OdontoPrev e compartilhar o controle da empresa de planos odontológicos com seu fundador e presidente. A expansão dos grandes grupos na odontologia não é novidade para nós, mas o que nos chama a atenção é o fato de que ela esta em um segundo plano, ao meu ver, quando uma operadora de seguros de saúde, como o Bradesco, entra em um negócio é para alavancar o já existente. Posso estar errado? Sim, mas ao que parece a odontologia será a base da pirâmide, ou seja, ao fechar um seguro de saúde corporativo a empresa "levará" vantagem na compra do pacote odontológico, a grande pergunta e os preços? Como será a integração dos associados Bradesco com a a Odontoprev? Será que o Bradesco irá se posicionar oferecendo melhores planos para os que já estavam e um menos atrativo para quem atende atualmente a Odontoprev? Isso, somente o tempo dirá.
Segundo fato relevante desta segunda-feira, a Bradesco Dental será incorporada pela OdontoPrev e em troca o banco receberá ações da companhia.Isso em parte responde alguns perguntas, mas será que conhecendo o Bradesco, como conhecemos, não haverá esta divisão, qual será a força desta "maioria" que detém a Odontoprev terá no conselho? Pelo que nós saibamos o Bradesco não esta saindo do negócio, muito pelo contrário.
A empresa combinada nascerá com 3,9 milhões de clientes, sendo 2,6 milhões da OdontoPrev e 1,3 milhão da Bradesco Dental, e com receita líquida anualizada de 533 milhões de reais.
Além disso, a Bradesco Saúde e o sócio-fundador da OdontoPrev, Randal Luiz Zanetti, que também preside a companhia, celebraram acordo de acionistas, já que passarão a deter, em conjunto, 51,06 por cento do capital da OdontoPrev.
O Bradesco vinha indicando que não tinha vocação para ser sócio minoritário no ramo de seguros. Como destaca o controlador da Odontoprev, o Bradesco não tem vocação para ser minoritário, e minoritário significa perder o controle nas decisões. O que de fato se pretende é abrir espaço para brigar no mercado e iniciar já com uma base de clientes de aproximadamente 4 milhões de vidas.
No final de agosto, o Itaú Unibanco assinou acordo para ficar com 30 por cento da Porto Seguro. Como pagamento, o maior banco privado do país cedeu seus ativos e passivos de seguros residenciais e automóveis.
Dias antes do anúncio dessa associação, Bradesco e Porto Seguro informaram sobre o fim das conversas para uma parceria.
No início de outubro, foi a vez de o
Banco do Brasil revelar uma aguardada reorganização de seus negócios de seguros, incluindo uma parceria com a espanhola Mapfre e proposta de compra da participação da Sul América na Brasilveículos.Como podemos ver o mercado esta se movimentando em busca de uma base de clientes com capacidade de adquirirem seguros, não há preocupação com a expansão e melhorias no sistema de atendimento e remuneração dentro do plano, penso exatamente o contrário, poderão propor diminuição com base no argumento da melhora da base de clientes, oferecendo mais oportunidade aumenta a demanda, e demanda em alta e capacidade ociosa é a receita para redução de preços e aumento dos prazos para pagamento.
Depois da incorporação da Bradesco Dental pela OdontoPrev, que depende de autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a empresa fará acordo operacional com o banco para distribuição de seus planos na rede da instituição financeira.
"A associação das duas companhias deve proporcionar ganhos de escala e de sinergia com combinação das melhores práticas de gestão de sinistros e, principalmente, pela combinação das plataformas comerciais e do acesso aos canais de distribuição do Banco Bradesco", segundo fato relevante. O valor esperado de economias de custos não foi revelado.Aqui esta o ponto a que me refiro. Quais serão as economias? O que significa esta sinergia?
Pelo novo acordo de acionistas firmado entre Bradesco e o fundador da OdontoPrev, o banco indicará três de oito membros do Conselho de Administração, incluindo seu presidente. Zanetti permanecerá na presidência-executiva da companhia.
Na semana passada, em entrevista durante a feira de telecomunicações Futurecom, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse a jornalistas que o banco estava confortável com sua posição no ramo de seguros, em meio à consolidação na indústria.

"O seguro é uma indústria que se fundamenta nos grandes números, porque o risco atuarial é minimizado quando você tem escala. E nós temos escala, com 26 milhões de portadores de apólices", disse Trabuco.Escala é tudo, mas onde entra a odontologia? Quais serão os ganho reais para quem estiver praticando a odonto para estas empresas. Acredito que a parte que menos irá ganhar esta fusão é a prática da odontologia que ofereça um retorno digno a quem a pratica.
(Reportagem de Cesar Bianconi)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

CURSO DE MARKETING DE SERVIÇOS - VOLTADO PARA RESULTADOS

Olá Pessoal

Esta programado para os dias 07 e 14 de Novembro próximo (dois sábados integrais) o meu novo curso no CETAO/ICS, MARKETING DE SERVIÇOS e convido-os para discutirmos os vários aspectos que envolvem esta área do conhecimento.

Tenho certeza que muitas dúvidas serão esclarecidas e muitas propostas também surgirão dos debates. Espero poder encontra-los.

Segue a programação do curso e o investimento é de R$ 200,00.

Abraços a todos

Parte um - Entendendo serviços, consumidores e mercados
- Introdução a marketing de serviços
- Comportamento do consumidor
- Posicionando serviços em mercados competitivos


Parte dois - Principais elementos do marketing de serviços
- Criando p produto que é serviço
- Elaborando o mix de comunicação de serviços
- Determinação de preços e gerenciamento de receitas
- Distribuindo serviços
Parte três - Gerenciando o processo de entrega de serviços
- Projetando e gerenciando processos de serviços
- Equilibrando demanda e capacidade
- Planejando o ambiente de serviço
- Gerenciando pessoas para obter vantagem em serviços
Parte quatro - Implementando o marketing de serviços
- Gerenciando relacionamentos e desenvolvendo fidelidade
- Retorno do cliente e recuperação do serviço
- Melhorando a qualidade e a produtividade do serviço
- Organizando para obter liderança em serviços

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Em tempos de competição acirrada por uma concorrência a cada dia menos comprometida com certos padrões éticos, ainda paira a dúvida quanto a abrir nosso próprio negócio, principalmente o profissional da área de saúde que vive este dilema no seu dia-a-dia.

Abaixo segue a reportagem de Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney, onde complemento com as variáveis deste mercado, esperando como sempre contribuir para o crescimento deste importante mercado.

Quer abrir um negócio próprio? Confira se você está preparado

Segundo administrador de empresas, Luiz Alberto Ferla, o primeiro passo é criar um plano de negócios. Bem quem teve a oportunidade de participar do nosso curso no CETAO (Como Administrar um Consultório)sabe muito bem o que isso quer dizer, sem um prévio planejamento não há como sobreviver neste ambiente, é necessário um levantamento minucioso com aplicações de todas as variáveis possíveis de serem mensuradas para estruturar o negócio em si, e com isso nos posicionarmos ante este mercado, então comece com a seguinte pergunta qual é o meu negócio? A quem pretendo servir?

O sonho de ter um próprio negócio faz parte dos planos de muitos profissionais. Entretanto, por nunca ter administrado uma empresa antes, este objetivo pode causar bastante dor de cabeça se não for bem planejado. Será que você está preparado para abrir um negócio próprio?

O grande problema é que muitas vezes não sabemos por onde e como iniciar este projeto, apenas fazemos e por fim acabamos querendo fazer tudo para todos, o que se torna uma receita para cairmos na vala comum e conseqüentemente, para a mediocridade.

Com um plano de negócio estruturado, Ferla destaca que o profissional precisa avaliar alguns aspectos antes de abrir um negócio próprio. O primeiro deles é o conhecimento do mercado no qual irá atuar. "Ter familiaridade com a área de atuação é importante para o êxito do negócio. Geralmente, quando se conhece o assunto, fica mais fácil negociar com fornecedores, saber o que diferencia um produto do outro, por exemplo. É preciso saber o terreno onde se pisa".Muitas vezes o profissional da área de saúde nem ao menos sabe ao certo seus custos, ou melhor, não sabe distinguir custo de despesas e com isso acaba firmando contratos com convênios que repassam valores que não possibilitam cobrir estes custos e despesas, e com isso vem o prejuízo e as frustrações.

Depois, o administrador ressalta que é necessário fazer uma pesquisa de mercado, para checar se este negócio terá clientes e concorrentes. "Saber quem serão seus futuros clientes é extremamente importante. Se você deseja abrir uma mercearia no bairro onde mora, vale fazer uma consulta prévia com alguns moradores para estar seguro de que um comércio deste gênero é bem vindo na região. Outra dica é procurar ajuda especializada".Isso faz parte do posicionamento, saber onde se colocar estrategicamente faz parte do negócio, criar facilidades ao cliente pode ser um diferencial competitivo, se instalar em um condomínio onde já atuam vários outros profissionais e dividir receita na certa, é preciso pesquisar cada ponto antes de abrir o seu consultório.

Além disso, o profissional deve ter consciência de que seu negócio pode demorar a apresentar lucro. "É preciso estar ciente de que os ganhos só poderão ser medidos após seis meses, ou mais, a partir da abertura do negócio. Por isso, é fundamental ter capital de giro e, de preferência, também um fundo de reserva para alguma emergência".Os lucros virão com o tempo, com o aumento da clientela e com o desenvolvimento do marketing da confiança, o lucro advém das boas práticas de administração como controle financeiro, de estoque e a criação de métricas seguindo padrões contábeis.

Outro aspecto importante para se pensar diz respeito aos riscos do negócio. "Todo negócio tem um período de amadurecimento. Ao longo desse tempo, podem ocorrer altos e baixos, que fogem ao controle ou planejamento inicial do empresário, como uma crise na economia. Por isso, o empreendedor tem de estar certo de que, se perder o dinheiro investido no negócio, não terá sua vida financeira destruída", lembra Ferla.Nem tudo na vida são rosa, mas também não só espinho, o que precisamos ter em mente é que com a criação dos parâmetros citados acima, podemos gerir melhor nosso negócio, mas para aqueles que estão iniciando suas carreiras, em minha opinião faz mais sentido trabalhar por alguns anos em consultórios terceirizados e com o tempo e experiência, além de aplicação nos estudos da administração, ir amadurecendo a idéia do seu negócio próprio.

Por ser difícil trabalhar sozinho, o empreendedor precisará da ajuda de outros profissionais. Logo, ele deve pensar se será preciso contratar pessoas. "É importante checar se há profissionais qualificados no mercado para a sua área de atuação, informar-se de como contratá-los e verificar se será mais vantajoso terceirizar o serviço, sempre analisando os custos que isto acarretará para a empresa".Costumo sempre dizer, se você não sabe o que esta procurando qualquer coisa que achar serve, então antes de contratar uma recepcionista ou secretária, procure desenvolver um perfil com as qualificações que este profissional deve ter para atender aos seus clientes e não a você, é comum contratarmos alguém que nos agrade, mas nem sempre este deve ser o foco, deveríamos nos guiar pelo perfil e pelas competências desenvolvidas pelo profissional avaliado.

Checando todos esses aspectos, para transformar uma idéia de negócio em realidade, o profissional precisa verificar quais são as suas condições financeiras para abrir um negócio próprio. "É de suma importância avaliar o valor do investimento inicial para abertura de um negócio. E o plano de negócio facilita esse cálculo. O melhor é iniciar sem dívidas. Quando isso não for possível, é preciso planejar para que o pagamento do empréstimo não ultrapasse os lucros esperados pela empresa".Certos cuidados são necessários quando decidimos abrir nosso próprio negócio e um deles é não super estimar os lucros, o que é comum, pois tudo acontece naturalmente para nós, mas o que temos visto não é bem assim, por esta razão se prepare bem financeiramente, assim como psicologicamente, pois as frustrações virão com o tempo se as coisas não andarem como você havia previsto, mas não desista, aplique as boas práticas de administração que você em um futuro próximo colherá os frutos do seu trabalho.

Por último, na opinião de Ferla, o profissional tem de verificar se este trabalho proporcionará felicidade. "Gostar da área em que vai atuar é importante para criar um ambiente favorável ao sucesso do negócio. Trabalhar com prazer e dedicação vai tornar o dia-a-dia do empresário mais agradável e, consequentemente, mais produtivo". Esta regra vale para tudo e para todos, principalmente quando formos contratar um colaborador, nascemos para sermos felizes e para isso precisamos encontrar a satisfação no desempenho de nossas funções, isso também ajuda, pois nenhum cliente gosta de ambiente que não transmita paz e felicidade, sorria, planeje e sonhe, pois como disse Fernando Pessoa - "Nós somos do tamanho de nossos sonhos"

Você se sente precionado no ambiente de trabalho?

Muitas vezes reclamamos das cobranças, das chateações etc do ambiente de trabalho, ou seja, reclamamos das constantes pressões a quais somos submetidos no dia-a-dia. Bem a boa notícia é que a coisa poderia ser pior, veja a reportagem abaixo extraída do Portal Terra/Invertia.

Vice-presidente pede demissão de empresa após 24º suicídio
O vice-presidente da France Telecom, Louis-Pierre Wenes, pediu demissão do cargo, segundo informações do jornal britânico The Guardian divulgadas nesta segunda-feira. A saída de Wenes se dá após uma onda de 24 suicídios na empresa desde fevereiro de 2008 - o último há cerca de uma semana.

A companhia afirmou nesta segunda-feira que o diretor-executivo, Didier Lombard, aceitou o pedido de Wenes, que será substituído por Stephane Richard, ex-vice-presidente das operações internacionais e também cotado para assumir a direção geral da empresa em 2011.

Também sofrendo pressão de sindicatos para renunciar, Lombard anunciou recentemente um programa de troca compulsória de gerentes e afirmou que não pretende deixar o cargo. A France Telecom foi privatizada em 1998, mas cerca de dois terços dos funcionários ainda trabalham com contratos semelhantes aos de funcionários públicos, com garantias de emprego.

Segundo o jornal, um colega de trabalho do último suicida disse a uma rádio francesa que o homem afirmava que o trabalho que exercia não era para ele. O funcionário deixou um bilhete antes de se jogar de uma ponte nos Alpes, culpando a "atmosfera" de seu trabalho. Assim como casos de suicídio anteriores, o homem havia recentemente sido transferido de função dentro da France Telecom e começou a ser cobrado por metas.

domingo, 20 de setembro de 2009

Pesquisa avalia impactos causados por problemas bucais no desempenho das pessoas

A DTM e Dor Orofacial é uma entidade que estuda vários efeitos na população economicamente ativa em diversas regiões e disponibilizou pesquisa realizada em 2008 que aponta como causa de baixo desempenho por parte de profissionais problemas relacionados à saúde bucal.

Como nosso blog é voltado para estratégias nada melhor que discutirmos propostas sobre como alcançar esta demanda reprimida e buscar quantificar as possibilidades de atendimentos com horários previamente agendados, pagamentos descontados diretamente do holerite etc.
Esta é uma forma de posicionamento, mas antes de debatermos sobre o consultório corporativo, entendam o que dizem os pesquisadores, abaixo:

Mais de dois terços dos participantes tiveram pelo menos um desempenho diário afetado por problemas odontológicos nos últimos seis meses. Mulheres de baixas renda e escolaridade relatam maior comprometimento das funções.

Os problemas de saúde bucal têm sido cada vez mais reconhecidos como importantes causadores de impacto negativo no desempenho diário e na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade. Além de causarem dor, as doenças bucais provocam sofrimento, constrangimentos psicológicos e privações sociais, ocasionando prejuízos individuais e coletivos. Isso é o que mostram Andréa Gomes e Claides Abegg, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em um estudo que teve como objetivo investigar a prevalência do impacto bucal no desempenho diário de adultos brasileiros, avaliando sua associação com as variáveis sócio-demográficas e clínicas.

O trabalho foi realizado em 2005 com 276 funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre, com idade entre 35 e 44 anos. De acordo com artigo publicado na edição de julho de 2007 dos Cadernos de Saúde Pública, “os indicadores sócio-dentais conseguem mensurar o grau em que as doenças bucais interferem no funcionamento normal e desejável do indivíduo, desde os aspectos funcionais (como, por exemplo, comer), os psicológicos (como humor, irritação) até os sociais (como frequentar a escola, trabalhar, desempenhar obrigações familiares)”.

A equipe observou que, do total de participantes, 73,6% tiveram pelo menos um desempenho diário afetado por problemas odontológicos nos últimos seis meses. O mais afetado foi comer e apreciar a comida (48,6%). O desconforto (40,6%) e a insatisfação com a aparência (31,5%) foram os sintomas mais prevalentes. Já a falta de dentes (21,7%) e a dor de dente (20,7%) foram às principais causas percebidas de impacto no desempenho diário. Além disso, os especialistas verificaram associação significativa entre sexo e a maioria dos impactos nos desempenhos diários, em que as mulheres relataram maior comprometimento das funções do que os homens. Também houve associação significativa entre escolaridade e renda. “Baixo nível de escolaridade e baixa renda têm relação com uma maior prevalência de impactos bucais”, afirmam no artigo.
Apesar disso, os pesquisadores ressaltam a importância de se fazer novas pesquisas sobre o assunto: “são necessários estudos com outras faixas etárias e culturas envolvendo indicadores subjetivos, a fim de integrar estimativas de tratamento, ampliar os conceitos de saúde bucal e monitorar a redução do impacto odontológico por meio da atenção em saúde bucal”.

domingo, 6 de setembro de 2009

Entenda o como será o cálculo de sua aposentadoria

A mudança proposta que esta para ser sancionada pelo Presidente Lula é totalmente desfavorável aos segurados, conforme já comentamos anteriormente, pois além de analisar o tempo de contribuição a previdência também analisará o “fator previdenciário” que verifica a expectativa de vida e a idade, cruzando com o tempo de contribuição e criando um fator chamado 85/95.
Portanto, pelo fator previdenciário criado pela nova Lei os segurados com uma faixa etária entre de 50 anos e com o tempo de contribuição de 35 anos, poderão requerer o seu benefício, que, no entanto, corresponderá em 60% do que teria direito.
Entretanto, existem dois pontos cujo estudo ainda não foi devidamente concluído e não um há consenso formado: um é a possibilidade de isenção de contribuição para quem contribuir com a previdência pelo tempo que lhe garanta integralmente aposentadoria e continuar trabalhando, ou seja, meso que você já tenha contribuido para obter a sua aposentadoria deverá continuar a contribuir e o congelamento na expectativa de vida para os beneficiários que não atingirem o fator 95/85.
Mas o que significa este fator 95/85? Siga os exemplos abaixo:
Aos 60 anos de idade e 35 de contribuição previdenciária resulta como soma no fator 95. Ou idade de 55 anos e 40 anos de contribuição ao INSS, também resulta no fator 95 e numa aposentadoria de 100% do valor do benefício, ou seja, soma-se a idade e o tempo de contribuição.
Mas se o benefício for solicitado aos 50 anos de idade e 35 de contribuição terão como soma 85. Ou 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, o que também resulta no fator 85. O que corresponde a uma redução em até 40% do valor da aposentadoria.
No meu caso, por exemplo, em 26 de agosto de 2010 completo o meu tempo de contribuição, 35 anos e com idade de 50 anos, aproximadamente, mas para requerer meu direito que em tese deveria me dar tranqüilidade e assegurar uma existência digna, terei que adiar por 10 anos, caso eu queira fazer jus a 100% do que me é devido, ou seja, para tê-lo deverei contribuir com 76,67% do total de minha vida, mas sem nenhuma garantia do valor a ser recebido, pois será também analisada a média dos meus maiores 80 salários, mas que salário eu terei aos 60 anos, quando em um país como o nosso aos 48 já estou velho e ultrapassado?

AS MUDANÇAS NOS BENEFÍCIOS PAGOS PELO INSS

Você sabia que as regras para requerer seus benefícios junto ao INSS mudaram? Isso mesmo, mais uma vez nossos representantes decidiram dar uma “ajuda” para que nós tenhamos uma aposentadoria maior, bem é que garante o parlamentar responsável pelo projeto. Veja abaixo algumas informações importantes:
O projeto de Lei somente esta aguardando a sanção do presidente da República para que se torne lei e entre em vigência com mudanças substanciais na base de cálculo das aposentadorias do setor privado. Esta nova Lei estabelece o "fator previdenciário", mais uma miraculosa fórmula pela qual o trabalhador brasileiro deverá continuar a contribuir para a previdência, mantendo-se na chamada população economicamente ativa por mais tempo que necessário ou se utilizar de seu “direito” facultativo de antecipar o seu pedido de aposentadoria e ver reduzido o valor de seu benefício.
Neste "fator previdenciário", criado com a Lei, serão considerados outras variáveis, como idade, tempo de contribuição, expectativa de vida do trabalhador e alíquota de contribuição. Para ser mais claro tudo indica que teremos que permanecer trabalhando por pelo menos cerca de quatro a cinco anos a mais que o previsto para termos direito a nossa "pensão".
A nova lei muda radicalmente a fórmula de cálculo da aposentadoria, onde não mais serão levadas em consideração as 36 últimas contribuições, as quais serviriam de base para o estabelecimento do valor do benefício a ser pago. A nova base de cálculo passa a ser a média dos últimos 80 maiores salários de contribuição do trabalhador do período de julho de 1994 até a data da aposentadoria, o que representa mais anos de contribuições para cobrir o déficit do INSS.
Em tese isso representa uma redução no valor dos benefícios a serem pagos e criando mais uma barreira para impedir o requerimento da aposentadoria pelo trabalhador. Já em se tratando das aposentadorias do setor público não houve quaisquer alterações, mesmo sendo elas responsáveis por um rombo de aproximadamente R$ 20 bilhões causando um desequilíbrio tanto no orçamento como por conseguintemente déficit da previdência.
Para os deputados e senadores que formam a oposição, que logicamente votou contra, mas não por convicção, mas por ser “apenas” oposição, dizem que a Lei pode ainda ser revogada pelo Supremo Tribunal Federal, pois ela já nasceu com vícios de inconstitucionalidade.
Definitivamente estamos diante de mais uma Lei mal elaborada e não discutida com a sociedade (mas não foi à sociedade quem elegeu estes representantes?), como as demais tentativas fracassadas de se alterar a contribuição dos servidores públicos, barrada pelo STF. Pelo que me parece, mais uma vez, nossos dignos representantes do Senado e da Câmara dos Deputados insistem em desconhecer, ou desconsiderar, a nossa Constituição e continuam a produzir leis descabidas que não levam em conta os dispositivos nela previsto.

sábado, 5 de setembro de 2009

Uma Visão de Estratégia de Marketing e Posicionamento Competitivo

Ao ser convidado mais uma vez para contribuir com o CETAO NEWS e escrever um artigo para esta coluna logo pensei em falar sobre estratégias de marketing e o posicionamento competitivo, pois todos agora só falam nisso, mas qual a sua visão sobre estas ferramentas? Bem talvez eu possa ajudá-lo, assim pelo menos espero.
Sabemos que a chave do futuro e o sucesso das organizações dependerão do foco que ela direcionar ao cliente, e não no produto ou na tecnologia, e terá que se apoiar em informações advindas do mercado, mais precisamente do seu cliente e isso é criar valor em favor da empresa.
Esta afirmação tem por objetivo redirecionar certas posições nas atuais estruturas montadas com visão de marketing estratégico em muitos consultórios, que na verdade são muito mais para atender as necessidades do profissional do que do seu cliente propriamente dito. Na própria definição de marketing temos – “concentrar-se na identificação e na satisfação das necessidades e desejos dos clientes mediante lucro” e com esta definição pergunto “a suas atuais posições de marketing o têm levado ao lucro?” Caso você não saiba a resposta então você está com três grandes problemas. Primeiro você não tem métrica (falta administração e isso é fatal para qualquer negócio), segundo você não sabe o que está querendo (falta objetividade nas ações de marketing e você esta obtendo despesas e não investimento) e por terceiro e último qual a posição que estas ações estão levando o seu consultório ocupar (se você não sabe é porque não tem o perfil do seu próprio cliente e isso é grave).
Então o que temos que fazer? Bem se você se encontra nesta situação procure esta resposta – “as estratégias de marketing estão buscando respostas eficazes aos ambientes de mercado e de fato me auxiliando a definir segmentos e a me posicionar com ofertas de serviços para o público-alvo de meu interesse?” Veja que a maioria das ações diz sobre reformas, tv’s, papelaria etc. e você se vê fazendo o mesmo para todos, quer seja clientes particulares ou de convênios e sua lucratividade se perde neste processo.
A orientação voltada para o cliente deve acima de tudo compreendê-lo continuamente e com isso criar valor a ele e não satisfazer aos seus interesses. Então a primeira tarefa fundamental das ações de marketing a serem implementadas em seu consultório será a identificação das necessidades de seu cliente e criar um ambiente interno capaz de traduzir isso em prestação de serviços que sejam percebidos (razão esta que escrevemos anteriormente sobre o ambiente externo). Estas ações visam buscar um posicionamento ideal e competitivo a ser adotado e praticado em toda organização, lembrando que este mercado é heterogêneo, onde as diferenças são abundantes assim como as ofertas concorrenciais são extremamente similares.
Desta forma, as ações de marketing têm a obrigatoriedade de levá-lo a decidir claramente qual o mercado ou quais os mercados-alvo que a organização procurará atender. E é sempre bom reforçar – “querer ser bom para todos e a receita certa para ser ruim em tudo” – . O marketing da confiança ainda é a melhor das ações.
Segundo Johnson e Scholes (1998) estratégia é a adequação das atividades de uma organização ao ambiente em que ela opera e a seus próprios recursos. Assim logo podemos concluir que as ações de marketing devem ser adequadas as necessidades e exigências do mercado, ou melhor, do seu público-alvo. Igualmente os recursos organizacionais devem obedecer a um critério de adequação dentro da realidade de mercado o qual opera.
Portanto, concentrar seus esforços em mudanças estruturais e tecnológicas não pode ser dado como garantia de sucesso, muito pelo contrário, quando mais aumentar a estrutura maior será o custo e quanto maior for sua incapacidade de repassar este custo (principalmente se a base de clientes forem oriundos de convênios odontológicos) menor será sua margem de lucro e conseqüentemente isso poderá e com certeza o levará ao prejuízo.
Com isso vimos que a estratégia de marketing está intimamente ligada aos recursos organizacionais e sem uma perfeita sincronia e sinergia entre estes não haverá sucesso, mas cabe uma ressalva, onde você deve diferenciar estratégia de marketing e posicionamento das ações isoladas de marketing, ou seja, uma mala direta aos seus clientes é uma ação e não uma estratégia, criar um pacote atrativo de financiamento é uma ação também. Estratégia são a definição de negócio e estas ações, as quais são chamadas de funcionais é que são os caminhos para se alcançar os objetivos traçados.
Ao que me parece falta uma conscientização das mudanças que estão afetando o ambiente em que o marketing opera que é dividido em dois elementos: o ambiente competitivo que engloba a empresa, neste caso o consultório, os concorrentes diretos e os clientes de forma geral e o macroambiente que é onde as empresas operam incluindo, portanto o ambiente social, político e econômico.
Com base nestas premissas é que devemos nos pautar em nossas ações de marketing, analisando de forma crítica e objetiva o ambiente competitivo e estabelecer quais meus alvos e em seguida posicionar minha organização, sempre obedecendo à estratégia competitiva, dentro do contexto social, político e econômico, aqui representados pelos grandes grupos de convênios que acabam por influenciar de maneira decisiva no ambiente competitivo.
Ressaltamos que a importância de se compreender o macroambiente é de fundamental importância para a sobrevivência do seu negócio, uma vez que o reconhecimento das mudanças no ambiente de negócios pode lhe dar uma vantagem competitiva ao mesmo tempo em que o auxilia a reagir às mudanças que este ambiente promove.
É certo que a origens destas mudanças vêm se alterando ao longo do tempo e o que vemos é que as ações propostas não às acompanham, pois é preciso criar novas abordagens para fugirmos do comum, em minha opinião falta comprometimento com o negócio e isso inclui a visão organizacional, mais precisamente a administração financeira e contábil, já que as ações de marketing não contemplam a métrica.
Já o posicionamento deve ser embasado em alguns pontos críticos, que em muitas vezes são desconhecidos ou passam despercebidos os quais podemos citar alguns: competências essenciais (qual a sua competência), foco no usuário final (o desafio são as pessoas) e melhores práticas (os clientes não o escolherão em detrimento a concorrência, se você mantiver os mesmos serviços que eles, é preciso se diferenciar).
Não resta dúvida que o mercado será a força dominante que influenciará os negócios em um futuro muito próximo, assim estar preparado para enfrentá-lo é a única solução para nos mantermos atuando nele. Saber estabelecer uma relação de confiança com o mercado por meio de seus clientes e parceiros é o ponto a ser trabalhado, oferecer café, alguns minutos de distração com TV na recepção não terá o mesmo impacto de um atendimento exclusivo e personalizado, com uma equipe focada no cliente e pronta para satisfazer as suas necessidades.
No segmento odontológico o marketing é viral, ou seja, boca-a-boca e criar uma marca única com seus clientes torna-se vital para o seu negócio, isso o levaria a entrar na cadeia de valores dele, mas sempre resta uma última pergunta: Você sabe o que o seu cliente valoriza? Com toda certeza o bom profissional de marketing saberia lhe responder.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Empresa japonesa lança microscópio dental eletrônico

A tecnologia é uma das grandes responsáveis das pressões externas nas empresas, e nos consultórios odontológicos, que devem ser vistos como empresa, não poderia ser diferente. Assim um posicionamento estratégico pode ser orientado pela adoção de novas tecnologias primeiro que seus concorrentes, o que trará mais confiabilidade aos seus clientes em saber que são tratados com tecnologia de última geração.

O que ocorre é que mesmo sabendo que os concorrentes, com o tempo terão acesso a este tipo de tecnologia, a preferência sempre será a de “apostar” em quem é pioneiro. Conheçam o lançamento da Thanko:
A Thanko, uma empresa asiática especializada em "inutilidades tecnológicas", está lançando no mercado japonês um gadget que promete ser o sonho de consumo de todo dentista amador: um "microscópio dental" eletrônico.

Com aparência de uma escova elétrica, o aparelho é ligado a uma das portas USB do computador. No lugar das cerdas há um sensor de imagem rodeado por seis LEDs brancos ultra-brilhantes montados em círculo.

O usuário pode fotografar seus dentes com resolução de 1280×1024 pixels, ou fazer videozinhos de até 640×480 pixels. Ideal para encontrar aquele pedacinho de couve ou fiapo de carne, ou para verificar se está mesmo na hora de marcar uma limpeza.

O microscópio dental da Thanko pode ser encomendado via internet pelo site GeekStuff4U.com com preço de 8,2 mil yen, cerca de R$ 160. E o revendedor avisa: o aparelho não foi projetado para uso médico.

domingo, 2 de agosto de 2009

Você sabe o que é estratégia?

Nos mais diversos artigos, palestras, seminários e cursos as palavras estratégia, posicionamento e vantagem competitiva estão cada vez mais presentes, mas e você sabe realmente o que significa cada uma delas? Ou melhor, sabe quais as ligações entre elas? Então vamos discutir a seguir o que realmente é uma estratégia.

Estratégia é o simples exercício de efetuarmos escolhas dentro de um processo competitivo, ou seja, é escolher o que não fazer. Simplesmente isso, pois pensemos se não houvesse a necessidade de escolha não haveria o porquê da estratégia e toda a base de construção da vantagem competitiva estaria a cargo do sistema operacional.

Já o posicionamento estratégico significa desenvolver práticas de prestação de serviços de forma diferenciada dos concorrentes, ou desempenhar as mesmas atividades de forma diferente. Logo podemos concluir que a base da estratégia competitiva é se diferenciar, o que indica uma opção de escolha visando formar um conjunto de atividades que agreguem valor ao cliente.
Assim, a essência da estratégia se encontra no desenvolvimento de atividades, podendo ser executadas de maneira diferente ou em se apoiar em atividades não oferecidas pelos concorrentes. Segundo Michael Porter “se assim não for, a estratégia nada mais é que um slogan de marketing, incapaz de resistir à competição”.
O posicionamento é baseado em três pontos distintos e que são mutuamente excludentes:

Ø Posicionamento baseado na variedade o qual não tem muita ligação com a odontologia, pois se concentra na capacidade da empresa produzir serviços ou produtos utilizando diversas atividades diferenciadas;

Ø Posicionamento baseado nas necessidades que esta direcionada para um público-alvo específico. Ele é capaz de atender a um grupo de clientes com necessidades diferenciadas e proporciona um conjunto de medidas desenvolvido sob medida satisfazendo essas necessidades de forma incontestável.

Ø Posicionamento baseado no acesso que se baseia em condições especificamente geográficas ou pela posição do cliente tais como: classe social, categoria de convênios etc.

Podemos perceber que a estratégia, é um conjunto de escolhas, se baseia no posicionamento que pretendemos manter no mercado o que Porter coloca como “posicionamento exclusivo e valioso, envolvendo um conjunto de atividades diferentes. Se houvesse apenas um único posicionamento ideal, não haveria necessidade de estratégia”. Assim percebemos que ao escolhermos atividades diferentes de nossos concorrentes estamos fortalecendo nosso posicionamento ou na melhor das hipóteses estamos fazendo escolhas sobre o que não fazer.

Existem três formas de se posicionar: pelo custo, pela diferenciação e pelo enfoque, sendo este último híbrido perante os dois restantes. Você pode optar um uma estrutura de custos e se posicionar para o atendimento de classes menos suscetíveis a qualidade(Posicionamento baseado nas necessidades) ou muito mais suscetíveis a preços (Posicionamento baseado no acesso), mas também pode proporcionar um atendimento diferenciado, mas mantendo a estrutura de custos como no caso da Gol Linhas aéreas que optou pela padronização da frota, portanto uma estrutura de custos menor em relação a estoques, equipes de atendimento e de vôo, treinamento, equipamentos de simulação de vôo, etc.

Já a TAM que teve sua estrutura criada com base em diversos equipamentos naturalmente optou pela diferenciação, pois a substituição de todos os equipamentos (que esta em plena atividade) demanda tempo, com isso incrementou em seu atendimento diversos serviços complementares. O que nos leva a pagar a mais pelo mesmo serviço oferecido pela concorrente.
Temos então, dois tipos de posicionamento a Gol com uma estrutura de custos diferentes do concorrente conseguindo trabalhar com preços menores e a TAM com uma diferenciação de qualidade o que acarreta custos mais elevados obrigando-a a trabalhar com um público-alvo diferenciado.

Vantagem competitiva advém da sinergia de todo sistema de atividades gerando compatibilidade entre elas, no caso específico da odontologia não podemos oferecer as mesmas atividades para clientes oriundos dos convênios disponibilizados para os particulares, é preciso buscar a diferenciação entre os dois públicos. Trabalharmos da mesma forma para os dois casos é uma receita certa para a mediocridade.

O que ocorre na odontologia hoje é que não há diferenciação, ou seja, todos apresentam as mesmas formas de prestação de serviços tornando-os iguais, aumentando com isso a rivalidade entre a concorrência e igualmente aumentando o poder de barganha do cliente. Assim para se conquistar a vantagem competitiva temos que estabelecer escolha (estratégia), se colocar no mercado com base tanto na estrutura montada como em nossas escolhas (posicionamento) e se diferenciar dos demais participantes do setor, oferecendo serviços de valor agregado e cobrando a mais por isso (Vantagem Competitiva).

Agora o desafio é manter esta vantagem competitiva de forma sustentável impedindo a imitação da estratégia por parte dos concorrentes, o que discutiremos posteriormente.


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Uma nova Obrigação

O governo acaba de nos brindar com mais uma obrigação para com nossos clientes, o que acarretará em mais custos, além do tempo a ser dispensado para execução de tal prática, mas ao ler a notícia veiculada ontem o que em princípio parece ser benéfico a nós consumidores, pois todos nossos fornecedores de materiais e serviços deverão cumprir o que determina a lei, incorremos em uma via de mão dupla, ou seja, deveremos postar a cada um de nossos clientes uma declaração de quitação de débito.

Não se discute talvez a intensão da nova lei, o que se levanta nesta oportunidade é como cumprir com mais esta obrigação quando as margens de lucro em um consultório estão cada vez mais diminutas em face da má remuneração, principalmente dos convênios, que com certeza exigirão dos seus associados à declaração de quitação de seus haveres para com eles, criando mais um embaraço burocrático para um setor onde a administração não era até então levada a sério.

E por que talvez a intensão e não a intensão, a resposta é bem simples, quando que será criada a obrigatoriedade de emissão destas informações para receita? Pode se tratar de mais um mecanismo de controle e monitoramento das atividades financeiras e contábeis, tanto das pessoas físicas, quanto das jurídicas. Segue abaixo a matéria (fonte- Portal Terra - 30.07.09):


Empresa enviará declaração de quitação de débitos a clientes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira lei que obriga as empresas prestadoras de serviços públicos ou privados a enviar a seus consumidores uma declaração de quitação anual de débitos.

De acordo com a lei, a declaração compreenderá os meses de janeiro a dezembro de cada ano, excetuando-se débitos que estejam sendo questionados judicialmente. Se o consumidor não tiver utilizado o serviço em todos os meses, terá direito a uma declaração relativa aos meses em que efetivamente houve prestação de serviços.
A declaração poderá ser enviada ao consumidor até o mês de maio do ano seguinte ao serviço prestado.

O documento vai beneficiar o consumidor de duas formas. Primeiro, porque substitui o conjunto de comprovantes de pagamentos mensais. Além disso, o consumidor estará protegido contra cobranças indevidas por suposta inadimplência passada.

A relação da Receita Federal e os Contribuintes

Nas mais diversas turmas do curso de administração de consultórios uns dos assuntos mais predominantes é a relação Fisco VRS Contribuinte e pergunta, assim como a dúvida maior é: Quais as vantagens e as desvantagens de se abrir uma empresa jurídica? Bem, no decorrer do curso são explicadas em todos os detalhes as vantagens e desvantagens, tanto para a jurídica como para os autônomos.

O que ocorre é que um profissional que “abrir” uma empresa uni - profissional, ou seja, uma sociedade composta de dois profissionais da mesma área tem ao final uma carga tributária total de 10,93% e em caso de não uni – profissional 13,93%, contra seguramente 27,5% do autônomo. No entanto, a vantagem maior é que os lucros auferidos ao final de cada exercício são transferidos para os sócios em forma de dividendos e participação de lucros e por esta razão livre de nova taxação de impostos.

E por que sempre recomendo a abertura de empresa jurídica? A resposta é muito simples, com uma empresa jurídica você diminui sua carga tributária, principalmente de seu faturamento mensal girar em torno de R$ 12.000,00 a R$ 15.000,00, e segundo, como sempre alerto nos cursos, o cerco fiscal esta cada vez mais “apertado” e o monitoramento de nossos movimentos financeiros são constante, que já responde a segunda indagação mais constante sobre o cadastramento nos programas de NF eletrônicas, veja a informação repassada por uma empresa de consultoria tributária abaixo:

RECEITA FEDERAL APERTA O CERCO CONTRA OS CONTRIBUINTES Abril/2009

Todos devem começar a acertar a sua situação com o leão, pois no próximo ano o fisco começa a cruzar mais informações e no máximo em dois anos eles vão cruzar tudo. As informações que envolvam o CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com: CARTÓRIOS: Checar os bens imóveis - terrenos, casas, aptos, sítios, construções; DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, jet-skis e etc.; BANCOS: Cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações, financiamentos; EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de pagamentos, FGTS, INSS, IRR-F e etc.,), passam a ser cruzadas as operações de compra e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone, saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Paulista, Nota Fiscal Eletrônica e Nota Fiscal Digital.

TUDO ISSO NOS ÂMBITOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, amarrando pessoa física e pessoa jurídica através destes cruzamentos inclusive os últimos 5 anos. Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo e logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria deles sofreram autuações, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos lojistas. Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender o número muito maior de contribuintes, pois o resultado foi 'muito lucrativo' para o governo.

domingo, 26 de julho de 2009

SulAmérica quer crescer 350 mil vidas com odontologia

Costumo dizer que a odontologia “aconteceu” na minha carreira profissional, quando abdiquei de uma “boa”, com permissão pela associação, posição na Antarctica, hoje AMBEV, para assumir um cargo de gerente geral na VK Driller Indústria de Motores Elétricos Ltda.

E já percebi que logo de início que os profissionais da área tinham e ainda tem muita dificuldade de ver seus respectivos consultórios como uma empresa, onde o lucro é o objetivo. Com o passar dos anos e outras experiências na área e hoje responsável pelo curso de administração de consultório no CETAO venho debatendo a necessidade dos profissionais da área se posicionar, assunto amplamente discutido no CETAO NEWS, e com isso exercerem um poder sobre as indústrias que em via de regra “tiram” o melhor proveito desta falta de visão empresarial.

Igualmente, agora também sentimos a necessidade de “combater” o avanço das empresas de convênio, que além de tirarem a lucratividade dos consultórios acabam por nivelarem a um único patamar todos profissionais. É necessário modificarmos tanto a postura quanto a visão da odontologia ainda nesta década, pois com a crescente entrada de novos profissionais e a voracidade das empresas de prestação de saúde que se voltou para este setor irá cada vez mais impossibilitar a sustentabilidade do setor, fazendo com que a odontologia passe a fazer parte de um conjunto de especialidades perdendo assim a relação de confiança entre paciente e profissional, como ocorre na área médica.

Caso você tenha dúvida quanto ao futuro, veja quais os planos da Sulamérica a serem alcançados até 2010.

Aproveitando o nicho e a crescente demanda por seguros odontológicos, a SulAmérica Seguros e Previdência deve ampliar sua carteira de clientes em 350 mil vidas até 2010.

"Em breve, estaremos oferecendo o produto também para pequenas e médias empresas (com 4 a 49 funcionários), também com ampla cobertura, diferenciais e preços competitivos. O ticket médio é de R$ 10,00", informou o diretor de Saúde da companhia, Roberto Galfi.
Segundo o executivo, trata-se do terceiro benefício mais procurado pelos RHs das empresas e pelos funcionários além de ser um segmento em expansão.
"Nos últimos anos, o mercado de assistência odontológica cresceu em média 20,4% com avanço também em receita. Passou de R$ 345 milhões, em 2001, para R$ 1 bilhão, em 2007. A assistência odontológica atende a um universo de aproximadamente 9,5 milhões de usuários", disse Galfi, comparando que é um número ainda baixo quando frente aos mais de 39 milhões de pessoas usuárias do seguro saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde, ANS.

Contemplando três faixas - básico, especial e executivo -, o seguro odontológico da SulAmérica também oferece reembolso de até 100% (no planos especial e executivo), caso o usuário opte pelo profissional de sua preferência. Além das coberturas exigidas por lei, como consultas, emergências, tratamento de canal e remoção de tártaro, o seguro odontológico da SulAmérica disponibiliza, já na cobertura mínima, mais de 50 procedimentos adicionais, que incluem radiografia panorâmica, placa para bruxismo, coroa provisória imediata e enxerto gengival livre.

Para quem optar por uma cobertura mais ampla, a SulAmérica disponibiliza opções adicionais de ortodontia com os aparelhos, documentação ortodôntica e a manutenção mensal cobertos pela seguradora; Prótese - com cobertura também para implantes de perda unitária; e Implantes.
Os clientes contam com uma rede referenciada nacional com mais de quatro mil profissionais qualificados e com título de especialização, que oferecem um atendimento diferenciado para qualquer paciente, incluindo dentistas especialistas em pacientes portadores de necessidades especiais, dor e disfunção de ATM (Articulação Temporomandibular) e Estomatologia (lesões da boca, como aftas e câncer).

Todas as modalidades possuem Assistência 24 horas com abrangência no Brasil e no Exterior e incluem desde remoção e acompanhamento, no caso de hospitalização, até adiantamento de despesas médicas e hospitalares no Exterior.

"Uma das estratégias da SulAmérica para atingir as metas é explorar o cross selling (venda cruzada) da empresa. Hoje, a companhia tem uma marca forte e já consolidada em seguro saúde, carro-chefe da seguradora e que representa 53,2% do total de prêmios. Deste percentual, cerca de 76% são de planos corporativos, que será o foco de atuação no mercado odontológico", comentou o executivo.

Além disso, argumentou Galfi, a SulAmérica pode atingir clientes de outros produtos como por exemplo seus clientes de seguro automóvel. A SulAmérica Seguros e Previdência tem 112 anos de história, atuando nos segmentos de seguros, previdência e investimentos.

Sua forte presença em todo território nacional vem sendo consolidada pelo crescimento da companhia, que registrou o maior lucro líquido de sua história: R$ 321 milhões nos 12 meses de 2007.

Com mais de seis milhões de clientes, a SulAmérica está dividida em cinco unidades de negócios: Saúde, Automóvel e Massificados, Riscos Industriais e Comerciais, Pessoas (Vida e Acidentes Pessoais) Previdência Privada e Gestão de Ativos.