sábado, 5 de outubro de 2013

LOGÍSTICA – A estratégia versus gerenciamento de custos.

Não são raros os casos em que enfrentamos um batalhão de executivos dispostos a defender uma posição em que a logística deve ser tratada como custos, na qual um perfeito gerenciamento será o suficiente para que a operação seja bem sucedida. O que concordamos, mas em parte, já que enxergamos a logística como vantagem competitiva, portanto, uma questão estratégica vital para quaisquer negócios. Mas, o que é logística? Derivada do grego logitikus, cujo seu significado designa cálculo e raciocínio lógico. E Assim, sendo, fica evidente que a gestão eficiente e responsável das operações dentro da cadeia de suprimento é capaz de gerar valor. Segundo Débora Soares (IBEF News,Julho/Agosto, 47) os custos logísticos representam em média 8,5% das receitas geradas, na qual agronegócios, bebidas, papel e celulose, material de construção e decoração e alimentos, puxam a fila de campeões na liderança de custos, 13,30%, 12,1%, 11%, 10,6% e 9,9%, respectivamente. Jogar a culpa somente na infraestrutura já não convence mais a ninguém, para tanto, devemos transcender essas limitações e transformar as operações logísticas em diferencial competitivo, o que se traduz em estratégia de gerenciamento de ativos, transformando os ativos de formadores de custos em geradores de valor, o que se faz necessário uma redefinição de posicionamento e não do serviço, mas sim na mente de seu potencial cliente. A criação de uma vantagem competitiva se inicia na formação de um conceito simples que Michael Porter distingue como a diferença entre valor, ou seja, “quanto o comprador esta disposto a pagar por um produto ou serviço e o custo da execução das atividades envolvidas em qualquer negócio e a avaliação de seu custo relativo e papel na diferenciação”. A mensagem é clara, é necessário definirmos o papel de produtos e serviços complementares com capacidade de agregar valor com visão sinérgica tangível ao seu cliente, o que se traduz, portanto, em estratégia e não em gerenciamento de custos. A perfeita harmonia e integração dos mais diversos ativos a uma utilização racional e diferenciada eleva o potencial de negócios em qualquer área de atuação. Uma perfeita análise de tudo que a empresa faz e da estrutura por ela utilizada são os padrões de análises deste desafio em transformar a logística em estratégia, e como alcançar este status? Utilizando o que a de mais poderoso em nossa sociedade, a comunicação, transmitindo às mensagens certas as pessoas certas e no momento certo, sendo esta a maneira mais eficiente e rápida de entrarmos na mente de nossos clientes e futuros clientes, e para isso também se faz necessário chegarmos primeiro, ser o primeiro é fundamental para consolidar uma posição estratégica, principalmente na prestação de serviços. Criarmos uma cadeia de serviços integrada que levem soluções aos mais variados clientes e setores é um ponto positivo, tanto na criação da vantagem competitiva, quanto no posicionamento para geração de valores, estreitando os relacionamentos com base na comunicação eficaz, com uma prestação eficiente de serviços, diminuindo os custos de seus clientes e parceiros. Dar o tratamento adequado à logística, como centro de inteligência, é não a uma base de operações, criando e desenvolvendo indicadores de eficiência, são os pontos iniciais da reestruturação do conceito operacional/estratégico em logística. Está é nossa visão, está é nossa posição. Nossa diferenciação competitiva é a de levar valor integrado à cadeia de suprimento e serviços de nossos clientes, indo muito mais além dos diagnósticos apoiados em práticas de meditação. Fernando Schiavetto Sócio Diretor da Megaas Assessoria Empresarial Ltda. Gerente de Projetos – Exection – Executivos em Ação. Professor de Controladoria e Administração da Universidade Nove de Julho - UNINOVE

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