domingo, 26 de julho de 2009

Rede social diminui produtividade no trabalho, diz estudo

Em muitos dos meus cursos e aulas expositivas na universidade quando é abordado o assunto internet, entendam-se redes de relacionamento, incluindo é claro MSN, sempre digo que estes mecanismos não agregam valor de forma alguma, e que os incluo como custos invisíveis, ou seja, perda de competitividade, e invariavelmente sou criticado, pois muitos ainda acreditam no "poder" destas ferramentas. Não duvido disso, mas será que estamos preparados para obtermos esta liberdade? Será que possuímos a postura profissional capaz de discernir pelo certo na utilização destas? Com toda certeza e franqueza, e que me desculpem os leitores, a resposta é não.

Convido a todos empresários "liberais" a fazerem uma auditoria nos endereços e nas postagens utilizadas, e não se surpreendam se 60% dos acessos nada tiverem com o seu negócio, e para provar em parte minha tese, segue abaixo pesquisa conduzida pela Nucleus Research:

Uma pesquisa independente conduzida pela Nucleus Research afirma que as empresas que permitem que os funcionários naveguem pelo Facebook em horário de trabalho perdem uma média de 1,5% na produtividade total de seus empregados.

Segundo o levantamento, realizado com 237 funcionários de escritórios, quase metade dos empregados consultados e 77% dos usuários da rede social acessam o site durante horário de trabalho.

Ainda de acordo com a pesquisa, alguns funcionários chegam a gastar duas horas de trabalho por dia no site de redes sociais. "Se sua companhia está enfrentando margens apertadas e baixa lucratividade, como muitas estão agora, então como você pode aceitar qualquer distração no trabalho que drene sua produtividade geral?", questiona Rebecca Wettemann, vice-presidente de pesquisa da Nucleus. "Apesar de não ser uma medida popular, restringir o acesso ao Facebook pode recuperar produtividade perdida. Se sua produtividade é de, por exemplo, 2%, isso pode ser a diferença entre continuar operando e fechar as portas."

Dos que afirmam que usam o Facebook no trabalho, 87% não puderam identificar uma razão clara em termos de negócios para o acesso ao site, segundo a pesquisa.
Reuters

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