domingo, 28 de junho de 2009

Pesquisa mostra quanto consumidor paga de juros em contas a prazo

Olá Pessoal,

Como sempre destacamos em nossos cursos o consumidor em geral paga juros sempre, independente do número de parcelas, e as famosas três vezes sem juros gera no mínimo uma desconfiança. Podemos destacar que em nosso curso um dos pontos fortes é justamente medir o valor do dinheiro no tempo, proteger nossas receitas e saber formular um preço adequado para nossas atividades profissionais. Com isso fica claro que nos debates em nosso curso estamos colocando definitivamente o consultório no rol de empresas. Segue a matéria, tendo como fonte o portal dos administradores em publicação do dia 20 de junho de 2009, com alguns inferências, boa leitura:

Um estudo feito pela Federação do Comércio de São Paulo mostra que, independentemente do número de prestações, toda vez que o consumidor compra a prazo ele paga juros. Isso fica muito claro, pois na composição dos preços de vendas é embutido, não somente o juros, mas outras taxas, como veremos adiante, elevando ainda mais os preços pagos. Por esta razão é que trabalhamos muito em sala de aula na necessidade de se conhecer o padrão de custos do empreendimento, assim como o mercadológico.

A explicação é simples: quando uma loja financia um produto, ela tem um custo e quem paga essa conta é o consumidor. O problema é que com anúncios de ofertas em quatro, cinco e até dez vezes sem juros, muita gente não resiste. “É muito chamativo isso, entende?”, diz a professora Oneide Aragona. Desta forma sempre utilize o simulador de preços para estabelecer um equilíbrio entre as receitas, seus custos e despesas, pois muitas vezes você esta financiando seu cliente, sem juros, e arcando com custos de juros e outras taxas embutidos nos preços de compra, e com isso você perde lucratividade.

Uma oferta que se tornou popular também é a compra em até três vezes no cartão de crédito pelo mesmo preço pago à vista. “Eles falam que é o mesmo valor, mas eu quero à vista. Qual o melhor preço à vista? Não, é esse”, questiona a auxiliar administrativa Georgilena de Alvarenga Assis. Este ponto é muito interessante, pois sempre orientamos para a necessidade de se estabelecer o equilíbrio financeiro e colocar o consultório em sintonia com o mercado. Portanto, a discussão sobre comprar a vista o valor em três vezes com desconto fica fora de questão, vai contra uma lei de mercado estabelecida. Desta forma, reitero: “um consultório é e sempre será uma empresa, então aplique as leis de mercado, e o juros é uma realidade deste mercado"
A própria associação que representa os comerciantes, a Fecomércio, sugere: se a loja anuncia que um produto pode ser parcelado sem juros e você quer pagar à vista, peça desconto de pelo menos 1% para cada mês de parcelamento. Por exemplo: numa compra de R$ 100 em três vezes no cartão, o desconto no pagamento à vista deve ser de no mínimo 3%.
“O consumidor brasileiro precisa entender que a partir da segunda parcela que ele tem numa compra qualquer que ele faça, até em prazos mais longos, qualquer que seja o valor, ele está pagando juro embutido”, afirma o economista Antonio Carlos Borges, da Fecomércio.

É preciso ficar atento também na compra de automóveis. Numa oferta, um carro é oferecido por R$ 30.900,00 à vista. O comprador dá R$ 10 mil de entrada e financia R$ 20.900,00. A concessionária divide em 36 parcelas de R$ 805,00. Segundo a loja, os juros são de 1,37% ao mês.

Um matemático corrige a informação: os juros na verdade são de 1,89%. Isso acontece porque o vendedor não inclui na conta IOF e taxas. Ao final, só o que o comprador vai pagar nas prestações, daria quase para comprar o carro à vista.

Como já dito, este é um dos pilares do nosso curso, saber trabalhar com o dinheiro ao longo do tempo, obter receitas aplicando taxas de juros nunca foi e nunca será algo ilícito, desde que se obedeça a um rígido critério ético e de boas práticas de mercado. Mas, contudo, o principal é sabermos comprar com eficiência, outro tema bastante abordado, pois ganhará mais quem pagar menos. Inverta este ciclo financeiro e obtenha maiores margens de rentabilidade e reaplique boa parte em sua formação e na estrutura de seu consultório. Esta é a fórmula para uma excelente lucratividade do seu negócio.
“O que o consumidor precisa é pesquisar, seja o que for que ele vá comprar, nas diversas lojas - quanto ele pagaria por aquele bem. E procurar saber claramente quanto é o valor do juro que ele está pagando naquela que ele decidiu fazer a compra”, diz o economista da Fecomércio. Neste ponto cabe uma pequena ressalva, o consumidor, seja de serviços como de bens de consumo, não esta preocupado com as taxas de juros, e sim com o valor da parcela, por esta razão recomendo a utilização da planilha Price. Esta prática tem levado uma grande corporação de varejo ao sucesso, pois ela ajusta à parcela as condições de compra do cliente. O importante é sabermos nos posicionarmos perante nosso público-alvo, saber trabalhar com valores e protegendo-o da ação do tempo é uma necessidade para qualquer empreendimento. É sabido que as atividades dentro de um consultório é diferenciada, pois tratamos de um bem muito precioso que é a saúde de nosso cliente, mas sabermos tratar da saúde financeira de nosso negócio e revertê-la em favor deste mesmo cliente pode se tornar uma estratégia lucrativa ao longo do tempo. É preciso saber traduzir ações de outros segmentos e aplicá-los em nosso dia-a-dia, afinal os convênios são uma forma explícita de uma atividade ligada à saúde bem sucedida.

Nenhum comentário: